Até hoje fico imaginando como deve ter sido, em todos os aspectos, o meu primeiro contato com a série Cosmos. Eu era muito pequeno, acho que nem alfabetizado ainda, quando assisti o primeiro episódio que era transmitido nos domingos à noite. Ainda lembro de muitas cenas daqueles dias, que me enchem de emoção e fascínio quando reassisto agora, quase três décadas depois. Fico imaginando o quão determinante a série foi para que eu seguisse a formação que trilho hoje, científica e humana, juntas. Porque essa foi a unificação das mais belas que poucos souberam fazer, como Carl Sagan: falar sobre o Cosmos trazendo-nos esse profundo sentimento de fascínio e reverência que a Ciência revela. Ciência que nos eleva às experiências mais magníficas que a psiqué humana é capaz de alcançar, ao lado da literatura e da arte.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
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