sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ciência e humildade


Não foi fácil a humanidade aceitar que não estava no centro do Universo. Mas a então Teoria Heliocêntrica deu esse gigantesco golpe em nossa arrogância. Hoje ninguém é presunçoso o suficiente para não aceitar suas evidências.
Com a Teoria da Evolução via Seleção Natural (existiram outras vias que não se confirmaram) ocorreu a mesma coisa. Descobrimos que éramos mais um ramo desta grande "árvore genealógica", não seres especiais. A Teoria da Evolução via Seleção Natural, além de uma belíssima realização da Ciência, que nos enche, como a arte e a música, de uma profunda percepção estética, é também uma grande lição de humildade, uma aniquiladora de arrogância.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Somos todos filhos da África

A dificuldade em aceitar nossa decendência comum não apenas com os grandes símios, mas com toda forma de vida que existe e existiu, vem da dificuldade de se despir da arrogância. Ter-se como especial torna incômodo aceitar uma origem simples e humilde.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Carl Sagan e questões de ordem cosmológica

"Se o modelo do Big Bang estiver basicamente correto, o que aconteceu antes disso? Será que o Univero era desprovido de matéra e, de repente, ela foi criada? Como isso aconteceu?
Para muitas culturas, a resposta tradicional é que deus ou deuses criou o universo do nada.
Mas, se quisermos estudar a questão corajosamente, temos que fazer a próxima e óbvia pergunta: de onde veio deus?
Se decidirmos que essa é uma pergunta sem resposta, por que não poupamos uma etapa, e concluímos que a origem do Universo não tem resposta?
Ou, se dissermos que deus sempre existiu, por que não poupamos uma etapa e dizemos que o Universo sempre existiu, e não precisou ser criado?
Não são questões fáceis. A Cosmologia faz com que encaremos o mais profundo dos mistérios, e questões que, antes, só religiões e mitos abordavam."
Carl Sagan, Cosmos.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Estrelas Duplas


"Como duas estrelas que gravitam
Juntas para, depois, num grande abraço
Rolarem pelo espaço e se perderem
Transformadas no magma incandescente
Que milênios mais tarde explode de amor
E da matéria reproduz o tempo
Nas galáxias da vida no infinito".

Vinícius de Morais